Greve na <em>Petrogal</em>

Para exigir uma justa distribuição dos lucros, uma actualização salarial de 5 por cento, com aumento mínimo de 80 euros; um 15.º mês de salário igual para todos e por restantes actualizações pecuniárias, inerentes a direitos consagrados, os trabalhadores da Petrogal estarão em greve, nas próximas segunda e terça-feira.
Em comunicado, a Comissão Central de Trabalhadores da Petrogal (CCT) lembra que, em 2006, dos resultados globais da empresa, no ano anterior, de mais de mil e cem milhões de euros, 419 milhões foram accionistas. Estes arrecadaram, para si, cerca de 137,5 milhões de euros.
Na Petrogal, foram distribuídos 1300 euros, por trabalhador, mas os funcionários da Galp Energia foram «totalmente marginalizados», sem direito a prémios ou, sequer, actualizações pecuniárias.
Num outro comunicado de apelo à greve, a Federação Intersindical do sector, Fequimetal/CGTP-IN, denunciou a ausência de investimentos «necessários e urgentes» nas refinarias e a existência de uma dívida, com os trabalhadores, «de muitos milhões de euros».
Em 2006, «os accionistas obtiveram dividendos de mais de mil milhões de euros quando, pelos resultados apresentados no fecho das contas, em Abril, nem metade desse montante receberiam», acusou a Fequimetal.
São também exigidas actualizações nas pensões de reforma e nos restantes direitos consagrados.


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